Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5)
graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982.
Especialista em Análise Transacional, é Membro
Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise
Transacional (ALAT) e Membro Didata em formação pela UNAT-Brasil.
Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área
clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos,
casais.
Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as
necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou
privada em diversos segmentos de mercado.
Atualmente é Vice-Presidente da UNAT-Brasil.
Participa de Congressos e eventos ligados à Psicologia e áreas afins.
Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre
qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento
humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia
humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de
conduta frente à realidade.
É articulista de vários jornais, revistas
especializadas e sites de internet.
R. Ondina, 44 - Redentora São José do Rio Preto - SP Fone:
(0xx17) 3233 2556 |
Ambição saudável
"Sucesso é o encontro de dois vetores: preparo e
oportunidade".
Ivo Mainardi Jr, empresário.
Não existe sucesso sem ambição e a ambição, muitas vezes é mal
interpretada, geralmente com uma conotação parcial ou totalmente negativa.
Pessoas ambiciosas não são necessariamente aquelas que trapaceiam e lançam
mão de tudo para alcançarem seus objetivos. A ambição pode ser saudável,
quando está ligada à ética e a valores fundamentados na ecologia humana.
Querer crescer e se desenvolver é ambição saudável. Faz o país crescer, o
mundo engrandecer.
Considero um erro atrelar o conceito de ambição com ficar rico,
ganhar muito dinheiro a qualquer preço. A ambição pode não estar ligada ao
dinheiro. Por exemplo, Madre Tereza de Calcutá tinha a ambição de servir a
humanidade. As pessoas que estão como voluntárias na Ásia, após o fenômeno
tisunami, têm a ambição de ajudar os necessitados.
No mundo dos negócios, faz parte do perfil de todo empreendedor,
ser ambicioso. Para o empreendimento dar certo, crescer cada vez mais, o
empreendedor não pode se acomodar nunca. Ele precisa querer cada vez mais.
O dinheiro pode ser uma das conseqüências da ambição. O reconhecimento
pode vir através de outras gratificações que eu chamo de altruísta. Pode
ser o auto-reconhecimento, a satisfação de ter alcançado suas metas e
objetivos, o prazer de ter realizado um sonho, de ter concretizado uma
idéia, de ter gerado mais empregos. Ninguém cresce sozinho. Quando o
empreendimento cresce, o número de pessoas envolvidas, também aumenta. A
satisfação de todos é proporcional aos resultados positivos obtidos.
Observo que pessoas ambiciosas no sentido de conseguir fama e ou
dinheiro a qualquer preço, acabam se machucando no decorrer do processo.
Elas não adquirem a paz interior necessária para continuar seus projetos.
Nunca estão satisfeitas com os resultados, não porque são empreendedoras,
mas porque a ambição está fundamentada em conseguir resultados através do
outro e não através de seus próprios méritos. São pessoas que não se
preparam, mas buscam ficar muito perto de quem o faz para pegar uma
carona. Ou ainda, vinculam o seu desenvolvimento no não desenvolvimento do
outro. Querem oportunidade sem ter que desenvolver o preparo, pois contam
com o preparo do outro ou com a sua destruição.
Quando um atleta vai para as olimpíadas e ganha uma medalha de
ouro, se emociona porque sabe o quanto se preparou para estar no pódio. No
mundo corporativo, quando estamos estudando, fazendo cursos, pesquisando,
lendo, observando, anotando, registrando, aprendendo coisas novas,
fortalecendo os pontos fracos, não temos idéia de quando vamos usar todo
este preparo. Não temos idéia se alguém vai notar ou valorizar que temos
este preparo.
A oportunidade de colocar em prática tudo que foi construído dia a
dia é uma questão de tempo, pois sempre há alguém, em algum lugar,
precisando de um profissional preparado. Aquele que faz o navio andar
porque sabe dar a martelada certa no lugar certo na primeira martelada,
para não perder tempo, para o navio chegar logo ao seu destino. E o
resultado disso, é o prazer, a satisfação de ter conseguido chegar a algum
lugar.
Podemos, portanto, liberar-nos internamente para sermos
ambiciosamente saudáveis e assim, construirmos nossas vidas em direção ao
bem-estar: aquele lugarzinho dentro de nós deliciosamente confortável,
porque faz com que coloquemos a cabeça no travesseiro com a tranqüilidade
de estarmos contribuindo para que o mundo seja melhor.
Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga graduada
pela PUCCAMP, especialista clínica em Análise Transacional pela ALAT e
UNAT-Brasil, consultora de empresas, palestrante e escritora |
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