Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5) graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982.

Especialista em Análise Transacional, é Membro Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise Transacional (ALAT) e Membro Didata em formação pela UNAT-Brasil.

Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos, casais.

Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou privada em diversos segmentos de mercado.


Atualmente é Vice-Presidente da UNAT-Brasil. Participa de Congressos e eventos ligados à Psicologia e áreas afins.

Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de conduta frente à realidade.

É articulista de vários jornais, revistas especializadas e sites de internet.

 

 

 

 


 

R. Ondina, 44 - Redentora
São José do Rio Preto - SP
Fone: (0xx17) 3233 2556 

 

 

Dia do trabalho

"Dentro de cada criatura, bichinho ou plantinha, há uma força que a empurra para a frente. Essa força é a Vida (...) Enquanto houver escuro no mundo, haverá medo. E enquanto houver medo, haverá monstros como os que você vai ver... eles existem para quem os vê e não existem para quem não os vê. Por isso digo que os monstros existem e não existem." O SACI, Monteiro Lobato.

No descanso de nossos lares, comemoramos o Dia do Trabalho. Os pessimistas vão dizer que nada têm para comemorar. Vão dizer algo sobre o Lula, sobre o governo, e até sobre Busch ou qualquer coisa assim. Há tempos atrás era o FHC o bode expiatório, lembram-se?
Os realistas consideram todos os dados da economia mundial e brasileira e sem a menor pretensão de serem economistas ou visionários, acreditam. Acreditam em quem? No país? No governo? Não. Acreditam em si, no seu negócio e na vontade de trabalhar sem esperar subsídios senão de sua própria garra.
Mas e as taxas de juros? E os altos impostos que pagamos? Questionam os mais céticos, cujo foco está sempre na escassez, nunca na abundância.
Dizem os estudiosos da área econômica que os próximos cinco anos sofrerão mais mudanças do que as ocorridas nos últimos trinta. Há algumas décadas atrás, quando se lançava um produto no primeiro mundo demoravam-se anos para que esse chegasse ao nosso meio. Hoje, graças ao sistema que interligou o mundo chamado INTERNET, considerada a revolução do século, temos informações quentinhas de tudo o que está acontecendo.
Segundo o administrador e consultor Sérgio Dal Sasso, "quando os gigantes econômicos entenderam que o domínio das informações os colocaria em sérios riscos de perdas de mercado, anteciparam as tendências e definiram que o novo modelo econômico seria chamado de global. Viu-se então uma onda de fusões e aquisições, onde os menos adaptados cederam suas atividades para os detentores do poder econômico". Dal Sasso afirma que "no milênio do conhecimento, os sistemas de negócios ditarão pela utilização da alta tecnologia em prol de ganhos em escala, produzindo bens e serviços de padrão mundial, com custos proporcionais à alta competitividade. Grandes corporações e organizações não-governamentais terão como objetivo maior o de administrar e reinventar funções para o excedente grupo dos sem emprego".
Considero as dicas deste consultor sobre setores e atividades com potencial de destaque nos próximos anos muito esclarecedoras e valiosas principalmente para os jovens às portas dos vestibulares: Ele diz que tudo relacionado com informática é visto como promissor no futuro. Todavia, é preciso tomar muito cuidado com profissões que hoje se encontram em alta, principalmente quando relacionadas com a rede Internet ou Intranet de comunicação, pois o promissor mercado de hoje tende a ter um enorme contingente amanhã. Terá peso no mercado as empresas e pessoas especializadas na interligação e convergência de sistemas. Empresas e negócios relacionados com o comercio internacional de bens e serviços, que conheçam com profundidade as oportunidades das regiões prospectadas (comercio exterior) e que desenvolvam tratados facilitadores e simplificadores (Campo juridico-internacional) para o fluxo de negócios internacionais, também estarão em alta, bem como as Empresas especializadas na formação de equipes de serviços básicos de manutenção geral. No mundo de alta tecnologia das grandes corporações, serviços que não estejam diretamente ligados ao negócio principal, serão terceirizados ou mesmo quarteirizados, passando a fazer parte da tendência pela busca de um tratamento mais variável nos custos organizacionais.
No mundo todo se verifica o crescimento das taxas de desemprego. Sabidamente haverá forte solicitação por serviços consultivos, não de caráter estratégico, mas por executores e empresas aptos por ações táticas de resultado. Turismo empresarial será parte constante das organizações mundiais, pela homogeneização dos conhecimentos sistêmicos e humanos frente às atividades da administração interna e externa dos negócios. Centros de eventos, empresas de treinamentos, atividades com feiras será parte necessária para o sucesso e entendimento dos modelos de negócios. Empresas do terceiro setor serão responsáveis pelo retrabalho da comunidade sem emprego, tendo como missão reencaminhá-los para a sociedade produtiva. Não querer relacionar as "ONG's" como um negócio do futuro, seria menosprezar a sua vital importância como centro agregador de mão-de-obra, independentemente dos seus fins não lucrativos. Lojas virtuais ligadas ou não ao comércio tradicional, serão cada vez mais básicas e necessárias para interação com o público sem tempo. Portanto, a rede Internet veio para ficar, independentemente de ter sido superdimensionada no seu inicio. Agro-business, ou seja, tudo que processar e reprocessar, procurando agregar valor ao produto in natura criando multiplicadores de PIB. Inclui-se neste bloco os fornecedores de insumos e tecnologia de grãos e todos que criem soluções que aumentem a produtividade do espaço cultivado.
O emprego, na forma continuada, estará cada vez mais em desuso. As empresas do futuro tenderão pela formação cada vez mais variável dos seus sistemas de custos, mesmo porque no mundo global os fatores sazonais tendem a ser maiores, pois interligam nações e suas economias. Como conseqüência novos modelos de relações trabalhistas substituirão os contratos por tempo indeterminado, por outros previamente definidos por objetivos e prazos.
Em recente encontro com o Sr. Setímio Sala, fiquei admirada pela sua visão sistêmica e capacidade de adaptação no segmento agrícola com todas as dificuldades e falta de subsídios governamentais característicos desta área. Convivendo com gestores de empresas de pequeno, médio e grande porte, observo que o trabalho, apesar de todas as dificuldades que o nosso país tem, pode levar as pessoas a realizações inclusive financeiras, quando os riscos são cuidadosamente calculados, sem esperar do governo isso ou aquilo. O que tenho visto na prática é que Crise, para os vencedores, só existe tirando o "s".
As estatísticas dizem que a perda do emprego é a segunda maior dor emocional que um ser humano pode sentir. A primeira da lista é a perda de um filho.
Trabalho é VIDA, é encontro com o outro na construção de um mundo melhor, é orgulho por participar desta construção universal voltada para o bem, é satisfação de colocar-se em benefício da humanidade naquilo que gostamos e sabemos fazer de melhor ou passamos a aprender. Trabalho é honra, faz do homem um ser moralmente decente e condutor da Paz. Cansa, preocupa, estressa? Sim, talvez... Às vezes! Mas sem o seu trabalho, o homem estabelece dependências, vive na incerteza e insegurança, temendo pela sua sobrevivência quando esta não lhe é garantida pelas suas próprias mãos. Podemos sair em busca da realização dos nossos sonhos e contribuir para acabar com a escuridão da miséria e da fome ou ficar como Pedrinho, na sua conversa com o Saci, esperando pelos monstros que só existem para quem os vê.

Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga graduada pela PUCCAMP, especialista clínica em Análise Transacional pela ALAT e UNAT-Brasil, consultora de empresas, palestrante e escritora


 

 


CLIENTE - a busca da qualidade nas relações interpessoais

Eder Pinhabel e

Kátia Ricardi de Abreu

Editora Casa do Livro

 

 

 


NA INTIMIDADE DA ALMA História de uma vencedora

Kátia Ricardi de Abreu

Editora Casa do Livro

 

 

 

 

Sonhos de Natal

Kátia Ricardi de Abreu e outros autores

(edição esgotada)

 

 

 

 

Prosas e Versos de Natal

Kátia Ricardi de Abreu e outros autores

(edição esgotada)

 

Site desenvolvido por Media Assessoria de Comunicação - Todos os direitos reservados - 2006