Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5) graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982.

Especialista em Análise Transacional, é Membro Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise Transacional (ALAT) e Membro Didata Clínico em formação pela UNAT-Brasil.

Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos, casais e famílias.

Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou privada em diversos segmentos de mercado.


Atualmente é Vice-Presidente da UNAT-Brasil. Participa de Congressos e eventos ligados à Psicologia e áreas afins.

Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de conduta frente à realidade.

É articulista de vários jornais, revistas especializadas e sites de internet.

 

 

 

 


 

R. Ondina, 44 - Redentora
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O segredo de Brokeback Mountain
 

Quando li a crítica, não tive dúvidas: fui assistir ao filme. Na platéia, poucas pessoas, com risinhos constrangedores enquanto procuravam seus lugares. Para quem ainda não sabe a sinopse do filme, Jack Twist (Jake Gullenhaal) e Ennie Del Mar (Heath Ledger) são dois jovens que se conhecem no verão de 1963, após serem contratados para cuidar das ovelhas de Joe Aguirre (Heath Ledger) em Brokeback Mountain. Jack deseja ser cowboy e está trabalhando no local pelo segundo ano seguido, enquanto que Ennie pretende se casar com Alma (Michelle Williams, a quem EU dei o Oscar de melhor atriz coadjuvante) quando acabar o verão.

Vivendo isolados por semanas, eles se tornam cada vez mais amigos e iniciam um relacionamento amoroso em brokeback mountain que irá marcar suas vidas para sempre. Que coisa mias linda o afeto que rola entre os dois. É triste ouvir a respeito do filme (até mesmo quem nem assistiu) como dois cawboys gays ou duas bichas queimando a rosca!

Indicado para melhor filme, diretor, ator (Hearth Ledger), ator coadjuvante (Lake Gyllenhaal), atriz coadjuvante (Michelle Williams), roteiro adaptado (Larry McMurtry e Diana Ossana), fotografia e trilha sonora, o filme só levou a estatueta de melhor diretor para o cineasta taiwanês Ang Lee, na 78ª. Edição do Oscar, para surpresa dos atores e de outras pessoas que não se limitaram às questões sexuais do filme, desprovidas de preconceitos.

Ora, ora, homens, vocês se amam por trás dos copos de cerveja, se acariciam com fortes tapas nas costas e socos nos braços, conversam apaixonadamente sobre carros, motos e mulheres e fariam mais que isso se estivessem confinados numa montanha com uma paisagem daquela e um monte de ovelhas em volta. E quando digo mais que isso, não estou me referindo a sexo. Estou falando de afeto, de abrir o coração um para o outro, que foi o que aconteceu com os cowboys.

Em brokeback mountain não havia mulheres bonitas nem feias passeando, só ovelhas e a carência os levou a se tocarem fisicamente. No meu entendimento, os cawboys de brokeback mountain não são gays. São pessoas que desenvolveram um sentimento diferenciado. Ambos se casaram, tiveram filhos e ficaram confusos diante do forte relacionamento que eles se permitiram viver. Qualquer relacionamento que não se enquadre no padrão deixa as pessoas confusas, até mesmo entre homens e mulheres.

O interessante é que há homens se recusando a assistir o filme com receio de se exporem, comprometendo a imagem latina; ou seja, a ignorância está mesmo acima da cultura.

O segredo de brokeback mountain revela-se para cada espectador do filme de uma forma diferente. Para mim, o segredo é a capacidade de amar, que está acima dos preconceitos, que ultrapassa as normas e regras de certo e errado impostas não se sabe por quem. Se fosse um homem e uma mulher juntos na montanha seria mais um melodrama hollywoodiano, comum demais, sem segredos. Mas o público talvez estivesse mais preparado.

Os reducionistas insensíveis à alma humana podem fugir da tela que exibe a película assim como fogem do contato com a sua sexualidade mal resolvida. Questão de coragem!

Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga graduada pela PUCCAMP, especialista clínica em Análise Transacional pela ALAT e UNAT-Brasil, consultora de empresas, palestrante e escritora
 


 

 


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