Parar para continuar

Passar um risco na agenda não é fácil. Sabemos que vamos acumular trabalho, que vamos fazer falta aqui e ali. Mas se não pararmos para uma renovação e atualização técnica, corremos o risco de comprometer a qualidade de nossos serviços. Pensando nisso, estarei presente no Seminário para Didatas em Formação da UNAT-Brasil que acontece nos próximos dias 26 e 27 de julho em São Paulo. Este Seminário reúne analistas transacionais para uma reciclagem e rica troca de experiências.

Acontece em seguida, nos dias 29 e 30 de julho, também em São Paulo, o IV FÓRUM BRASILEIRO DE ANÁLISE TRANSACIONAL, específico para associados da UNAT-Brasil, a qual sou atualmente Vice-Presidente.

Nesta oportunidade, vamos eleger a nova diretoria e fazer a prestação de contas da gestão 2004-06. Também haverá exames de certificação para novos analistas transacionais, que poderão exercer suas atividades oficialmente certificados pela UNAT-Brasil após sua aprovação num clima agradável, onde terei a honra e o prazer de fazer parte da banca examinadora.

A Comissão Organizadora do IV Fórum de AT escolheu como tema a SINERGIA e o texto do folder eu transcrevo abaixo:

O termo sinergia deriva das palavras gregas syn (junto) e ergo (trabalho), que quer dizer “trabalho em conjunto”. Mas sinergia não é só uma simples cooperação entre as partes para um fim comum, como o termo sugere. No processo sinérgico, o esforço coordenado resulta em um todo que é mais que a soma das partes. Um exemplo natural seria a água. Seus elementos, hidrogênio e oxigênio, quando agrupados, se transformam em um componente indispensável à vida terrestre. Portanto, a sinergia está sempre ligada ao potencial existente nas uniões e combinações.

As relações humanas envolvem sinergia, pois o homem é um ser social que se organiza e produz coletivamente. Contudo, as revoluções industriais e tecnológicas dos últimos tempos privilegiaram a individualização da mão-de-obra e o saber especializado, como forma de otimizar a força de trabalho e os meios de produção. Essa cultura acabou relegando a sinergia para um segundo plano.

Está havendo, porém, um movimento inverso nos últimos anos. Tanto as ciências como os meios empresariais estão percebendo os efeitos benéficos da sinergia nas relações humanas. Compreende-se agora que todo processo ou atividade faz parte de um todo e, para que haja resultados eficientes, as partes desse todo devem estar integradas, em uma relação de interdependência.

Nessa nova lógica, o “ser sinérgico” é aquele que reconhece seu ambiente, seu potencial e se relaciona com o potencial dos demais. A partir daí, administra as diferenças do grupo, combinando-as para gerar um resultado eficiente, com aquele “a mais” que supera a soma das partes.

Espero voltar às minhas atividades com toda a inquietude que me é peculiar, multiplicada ao cubo, na direção daquilo que me incentiva a buscar o aperfeiçoamento contínuo: meus clientes! É para eles e por eles que eu vou parar para continuar mais qualificada na prestação de meus serviços.

Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga clínica e organizacional, graduada pela PUCCAMP, consultora de empresas, palestrante e escritora