Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5) graduada pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982.
Especialista em Análise Transacional, é Membro Certificado Clínico pela
Associação Latino-Americana de Análise Transacional (ALAT) e Membro Didata
Clínico em formação pela UNAT-Brasil.
Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área
clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos,
casais e famílias.
Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as
necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou
privada em diversos segmentos de mercado.
Atualmente é Vice-Presidente da UNAT-Brasil. Participa de Congressos e
eventos ligados à Psicologia e áreas afins.
Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre
qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento
humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia
humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de
conduta frente à realidade.
É articulista de vários jornais, revistas especializadas e sites de
internet.
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Feliz por dentro
Publicado no Diário da Região de São José do Rio Preto em 26 de setembro
de 2006
Fabiano Ferreira
A
felicidade é um tema recorrente na pauta da vida, em qualquer fase, em
qualquer circunstância. Todas as ações, atitudes, buscas e esforços são
dirigidos a este sentimento, que faz com que o ser humano se sinta
completo, realizado. No entanto, para alguns há entraves pelo caminho que
dificultam o encontro da verdadeira felicidade. Outros vivem anos e anos
acreditando ser felizes, mas ao menor tropeço vêem cair por terra todos
seus sonhos e ideiais. Cada vez mais se
discute a origem da felicidade, inclusive com estudos científicos. E as
conclusões têm apontado que a verdadeira felicidade é a que vem de dentro.
Ou seja, é a que não depende de objetos materiais ou de terceiros, mas sim
das próprias descobertas, dos próprios valores. Recentemente, o monge
tibetano yongey Mingyur
Rinpoche esteve no Brasil para inaugurar um
centro budista e falou sobre a importância da felicidade que vem de
dentro. Ele afirmou, conforme os ensinamentos budistas, que a felicidade
vem do não apego a objetos e pessoas. Ou seja, quanto menos sentirmos
apego a determinada coisa, mais estaremos
livres para sentir emoções positivas.
A lógica é simples. Quando colocamos itens como essenciais para ser
felizes e depois não os conseguimos, a tendência é enveredar para a
frustração, a tristeza e o desgosto. Quem também se apega demais a uma
pessoa e deposita nela todo seu ideal de felicidade pode sentir um grande
impacto quando esta pessoa vai embora ou morre, por exemplo. Assim, a
felicidade que estava sendo vivida era baseada em fatores que não dependem
diretamente do controle da pessoa, mas sim de algo externo, que é muito
incerto. Os budistas ensinam que é preciso um distanciamento do mundo
exclusivamente material para que se consiga perceber a essência das
coisas. Ser feliz desse modo pode ser fácil e difícil ao mesmo tempo. O
que pode facilitar é não confundir a felicidade com a satisfação dos
desejos, porque quando não tivermos aquilo que queremos ao nosso alcance,
provavelmente vamos nos sentir infelizes.
Quando esteve em São Paulo este ano, o Dalai
Lama pregou a importância de desvincular a felicidade do progresso
material. Ele prega que não é preciso viver uma vida de miséria ou se
abdicar de tudo para encontrar a felicidade. Todos devem procurar crescer,
inclusive materialmente. O segredo é saber dosar os impulsos e não deixar
ser controlado por eles. Para a psicóloga Kátia
Ricardi de Abreu, especialista em análise transacional, para ser
feliz neste terceiro milênio, diante de tantos desafios que enfrentamos
diariamente, o essencial é buscar o equilíbrio interior. A partir dele o
resto pode ser conquistado: saúde, bem-estar e até mesmo o dinheiro, como
conseqüência das realizações profissionais. Ela ressalta que geralmente
cada um tem seu conceito de felicidade, mas que vive melhor quem se baseia
nos valores que vêm de dentro.
Preceitos budistas para a felicidade:
Caridade
nInclui todas as
formas de doar e compartilhar
Moralidade:
:: Elimina todas as paixões maléficas através da prática dos preceitos de
não matar, não roubar, não ter conduta sexual inadequada, não mentir, não
usar tóxicos, não usar palavras ásperas ou caluniosas, não cobiçar, não
praticar o ódio nem ter visões incorretas
Paciência:
:: Pratica a abstenção para prevenir o surgimento de raiva por causa de
atos cometidos por pessoas ignorantes
Perseverança:
:: Desenvolve esforço vigoroso e persistente na prática do amor
Meditação:
:: Reduz a confusão da mente e leva à paz e à felicidade
Sabedoria:
:: Desenvolve o poder de discernir realidade e verdade. A prática dessas
virtudes ajuda a eliminar ganância, raiva, imoralidade, confusão mental,
estupidez e visões incorretas
Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga clínica e
organizacional, graduada
pela PUCCAMP, consultora de empresas, palestrante e escritora
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vencedora
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