Kátia Ricardi de Abreu é Psicóloga ( CRP 06/15951-5) graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em 1982.

Especialista em Análise Transacional, é Membro Certificado Clínico pela Associação Latino-Americana de Análise Transacional (ALAT) e Membro Didata Clínico em formação pela UNAT-Brasil.

Proprietária da EGO CLÍNICA E CONSULTORIA, na área clínica atende crianças, adolescentes e adultos, individual, grupos, casais e famílias.

Na área organizacional, atua em gestão de pessoas de acordo com as necessidades específicas de cada grupo, empresa e organização pública ou privada em diversos segmentos de mercado.


Foi Vice-Presidente da UNAT-Brasil. Participa de Congressos e eventos ligados à Psicologia e áreas afins.

 

Foi presidente do Rotary Club São José do Rio Preto - Distrito 4480

Ministra Cursos e Palestras em todo Brasil, sobre qualidade de vida, universo corporativo, universo feminino, relacionamento humano, levando sua mensagem forte de vida fundamentada numa filosofia humanista. Seu estilo é um convite à reflexão e mudança positiva de conduta frente à realidade.

É articulista de vários jornais, revistas especializadas e sites.

 

 

 


 

R. Ondina, 44 - Redentora
São José do Rio Preto - SP
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A chave 

            Um velho estava sentado numa catedral tocando órgão. Era final do dia e o pôr-do-sol brilhava através dos lindos vitrais, dando ao velho uma aparência angelical. Ele era um organista talentoso, mas, nesse dia, as músicas que tocava soavam tristes e melancólicas. Era seu último dia, pois seria substituído por um homem mais jovem. Ao crepúsculo, o jovem entrou pela porta dos fundos da catedral um tanto bruscamente. O velho, ao perceber a sua entrada retirou a chave do órgão, colocou-a no bolso e, lentamente, dirigiu-se para os fundos. Quando estava passando, o jovem estendeu a mão e pediu a chave. O velho, então, tirou a chave do bolso e a entregou ao jovem, que apressadamente, se dirigiu para o órgão. Parou por um momento, sentou-se no banco, colocou a chave e começou a tocar. O velho tinha tocado linda e talentosamente, mas o jovem tocava como um gênio absoluto uma música como o mundo jamais ouviu sair do órgão; o som enchia a catedral, a cidade e, até mesmo, a região. Foi assim que o mundo ouviu a música de Johann Sebastian Bach. Com lágrimas escorrendo pelas faces, o velho pensou: “imagine se eu não tivesse dado a chave ao mestre!”

            Quantas pessoas deixam de transmitir suas experiências, dicas e macetes pensando que assim, podem se garantir no seu cargo ou função! Percebem-se quem está trabalhando para a empresa e quem está voltado apenas para suas vaidades pessoais, enganado a respeito dos valores que hoje norteiam a permanência dos talentos.

Vivemos num mundo interdependente onde esconder a chave, prejudica a empresa e alimenta a insegurança daquele que a retém, por medo de perder a fama, o status, o poder, o prestígio que conquistaram. O emprego não se perde. Apenas muda de endereço! Assim pensam os que confiam na sua empregabilidade.

            A chave pode ser naturalmente passada por aqueles que entendem que quanto mais se colabora com o sucesso do trabalho de seus colegas, mais a empresa cresce e mais orgulho se sente em pertencer a ela; mais sólida ela fica no mercado, mais estabilidade e garantia de emprego para aqueles que se propõem a crescer junto, sem acomodação e apego naquela funçãozinha, achando que ninguém mais poderá substituí-lo.

            É medíocre atravancar o fluxo do trabalho para alimentar vaidades pessoais. Dar a chave significa reconhecer a necessidade de renovação, reconhecer que os talentos chegam para somar, não para subtrair.

Quanto aos jovens talentosos que recebem a chave, seria elegante um comportamento de respeito e reconhecimento por quem tocou e cuidou do órgão durante o tempo que lhe foi permitido.

 

Kátia Ricardi de Abreu, Psicóloga graduada pela PUCCAMP, especialista clínica em Análise Transacional pela ALAT e UNAT-Brasil, consultora de empresas, palestrante e escritora

 

 

 

 

 


 

 

 

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